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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Como funciona o sistema politico no brasil


Participar do processo político e poder eleger seus representantes é um direito de todo cidadão brasileiro. No entanto, a grande maioria da população vota em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona o sistema político em questão. Como sabemos, o Brasil é uma república federativa presidencialista. República, porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário; federativa, pois os Estados são dotados de autonomia política; presidencialista, porque ambas as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado são exercidas pelo presidente.
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O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos distintos. A teoria dos três poderes foi desenvolvida por Charles de Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” (1748). Baseado na afirmação de que “só o poder freia o poder”, o mesmo afirmava que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Resultado de imagem para politica desenho para colorirO Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode vetar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, etc. O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente.
 O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado. O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.


Os impostos são quantias recolhidas obrigatoriamente pelo governo de toda a população. Para facilitar tal recolhimento existe uma base de cálculo e um fato gerador para que os impostos consigam suprir os gastos gerados pelo Estado. A priori, tais impostos deveriam ser encaminhados para o bem público, ou seja, para suprir as necessidades da população melhorando os hospitais públicos, os medicamentos gratuitos, a infra-estrutura das estradas, os reforços na segurança, as instituições de ensino e vários outros segmentos de caráter público.

segunda-feira, 29 de julho de 2019



Vikings
Eram chamados Vikings os povos que ocupavam a Península da Escandinávia, mais precisamente o extremo norte da Europa, durante a Antiguidade e a Era Medieval. Os franceses costumavam denominá-los de normandos, durante a Idade Média. O termo provinha do normando ‘vik’, significando ‘homens do norte’. Eles formavam grupos marítimos na região escandinava, além de atuarem como comerciantes, guerreiros e piratas. Entre fins do século VIII e do século XI eles saquearam, ocuparam e colonizaram o litoral da Escandinávia, da Europa e das Ilhas Britânicas. O auge da ação destes povos é conhecido como Era Viking. Eles vinham da Noruega, da Suécia e da Dinamarca, e iniciaram o processo de colonização no Nordeste do Mar Báltico, nos séculos VI e VII. Depois passaram a trafegar pelos rios da Rússia, edificando fortificações ao longo do trajeto, com o objetivo de se defenderem de prováveis adversários.
Resultado de imagem para vikings para colorirEles já subjugavam Kiev no século IX, e um contingente de dois mil navios e oitenta mil homens assaltou Constantinopla em 907, obtendo do imperador bizantino um bem sucedido tratado comercial. Mas, apesar das aparências, eles não constituíam tão somente hordas terríficas e destruidoras, mas deixaram também uma importante contribuição na história da navegação, da tecnologia marítima, do comércio, e marcaram igualmente o desenvolvimento da edificação de cidades e a criação de colônias.
Os Vikings conquistaram, além do Mar Báltico e da Rússia, a Normandia – área histórica localizada no noroeste da França e colonizada pelos normandos -, e a Inglaterra, além de atingirem o litoral de países como Portugal, Espanha, Itália, a Sicília e porções da Palestina. Parece que eles também chegaram primeiro na América, antes mesmo de Cristóvão Colombo, mas foram derrotados na tentativa de ocupar o sudeste do Canadá. Eles seguiam obtendo terras com suas lanças - como a divindade que cultuavam, Odin -, machados e capacetes que, na verdade, eram desprovidos de chifres.
Seus barcos eram famosos, conhecidos como drakkars, ‘dragão’, por apresentarem na proa a cabeça de um animal semelhante a um dragão. Eles eram extremamente velozes, o que lhes permitia pegar de surpresa os territórios por eles atacados, e também simplificavam tudo quando era preciso fugir. Eles não se disseminaram igualmente pelas terras ocupadas. Cada povo se fixou em regiões distintas.
Dinamarqueses foram para o sul, na direção da França e de trechos da Inglaterra; os suecos se dirigiram para o leste, invadindo a Rússia, e desceram os rios do Sul, rumo ao Mar Negro, à Constantinopla e ao Império Bizantino; e os noruegueses seguiram para noroeste e oeste, ocupando a Irlanda e a Escócia, fundando povoados nas terras aonde chegavam – como a Islândia, a Groenlândia, entre outros, com exceção das Ilhas Britânicas.
Embora tenham firmado vários acordos comerciais na Europa, também levaram terror e caos ao continente, levando os europeus a edificar castelos e fortalezas, bem como a tornar os portos mais seguros, mas nada detinha a onda viking nesta época. Durante o Feudalismo, os povos se reuniram nos feudos, sob a proteção dos senhores feudais, para melhor se defenderem dos invasores, o que provocou o fenômeno conhecido como descentralização política.
A economia viking fundamentava-se principalmente na pesca e no intercâmbio comercial marítimo, muito comum no norte da Europa. Estes guerreiros produziam armas e navios de guerra. Pagãos, só se converteram ao Cristianismo em meados do ano 1000, influenciados pelos europeus. Eles eram politeístas e se devotavam especialmente ao culto do deus Odin, representante das forças naturais. Os nórdicos também cultuavam as famosas valkirias, mulheres guerreiras que guerreavam montadas em seus cavalos, ao lado de Odin; sua principal função era guiar os bravos soldados mortos ao céu dos vikings, a valhalla.
A partir do século XI os vikings deixam de atacar, em parte pela inspiração cristã, e de outro lado pelo fortalecimento dos reinos da Noruega, Dinamarca e Suécia, no lugar de povos vikings. Novos valores cristãos tomaram o lugar dos códigos pagãos dos antigos guerreiros. Suas nações foram subjugadas pelas tradições culturais com as quais entraram em contato. Assim, o estilo viking entrou em declínio, e eles deixaram de ser invasores nórdicos para se identificarem com as terras por eles ocupadas.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

capitalismo


 





Ced 07
Historia
Professora Adriana Dias

Capitalismo

O Capitalismo é um sistema em que predomina a propriedade privada e a busca constante pelo lucro e pela acumulação de capital, que se manifesta na forma de bens e dinheiro. Apesar de ser considerado um sistema econômico, o capitalismo estende-se aos campos políticos, sociais, culturais, éticos e muitos outros, compondo quase que a totalidade do espaço geográfico.
A base para formação, consolidação e continuidade do sistema capitalista é a divisão da sociedade em classes. De um lado, encontram-se aqueles que são os proprietários dos meios de produção, a burguesia; de outro, encontram-se aqueles que vivem de sua força de trabalho, através do recebimento de salários: os proletários. No caso do meio agrário, essa relação também se faz presente, pois os donos das terras, geralmente latifundiários, ganham lucros sobre os trabalhos dos camponeses.
Com a era da Globalização, o sistema capitalista tornou-se predominante em praticamente todo o mundo. Porém, as suas fases e etapas de desenvolvimento não ocorrem de forma igualitária na totalidade do espaço mundial, isso porque a sua lógica de produção e reprodução é puramente desigual. Assim, algumas nações apresentam estágios mais avançados de capitalismo e outras apresentam os seus aspectos ainda iniciais. Para conhecer essas fases e aspectos, torna-se importante conhecer o surgimento e a história do capitalismo.

Surgimento e desenvolvimento do sistema capitalista

O processo de surgimento do capitalismo foi lento e gradual, iniciando-se na chamada Baixa Idade Média (do século XIII ao XV), com a formação de pequenas cidades comerciais, denominadas burgos. Essas cidades desafiavam a ordem então vigente na época, a do feudalismo, em que a Europa era repartida em vários feudos, cada um comandado exclusivamente pelo seu Senhor Feudal. A usura era condenada pela Igreja Católica, a instituição mais poderosa na Idade Média, o que dificultava, ainda mais, o nascimento do novo sistema que se encontrava em emergência.
Com o passar do tempo, o poder da classe que comercializava nos burgos, a burguesia, foi se expandido e o acúmulo de capital difundiu-se. Tal fator, associado ao crescimento dessas cidades e ao consequente processo de relativa urbanização da Europa, além de fatores históricos (como as Cruzadas), provocou uma gradativa derrocada do sistema feudal e o surgimento do capitalismo. O principal evento que marcou a formação desse novo modelo econômico de sociedade foi a realização das Grandes Navegações no final do século XV e início do século XVI. Com a sua formação, o novo sistema passou por três principais fases de desenvolvimento, a saber: o capitalismo comercial, o industrial e o financeiro.

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