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quarta-feira, 29 de julho de 2015

7º ano-Revisão : Feudalismo .



Revisão


O feudalismo  é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo  em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência. O feudalismo predominou durante toda a Idade Média. Sistema produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos. Havia durante o feudalismo uma ausência quase total de comércio. A sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e os servos. A Igreja nesse período assume a posição de único poder centralizado. Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na sociedade feudal uma vez que naquela época toda a formação moral, social e ideológica era fortemente influenciada pelo clero.

Toda a economia feudal era baseada na agricultura e no pastoreio (bois , porcos , cavalos , carneiros ) .Os camponeses cultivavam a terra e criava o gado recebia o nome de Senhorio .O feudo (terra) Produzia quase tudo oque os camponeses precisavam pra viver.A moeda era cunhada no próprio feudo, não existia comercio .
A sociedade era dividida da seguinte maneira :
   .Clero= Era formado pelos cardeais, papa, monges , padres.  A maior parte das terras pertencia a Igreja .
   .A nobreza =Era composta por duques, marqueses, condes, viscondes e barões. A nobreza era a classe que dirigia a sociedade. Era também a classe mais rica. A Nobreza se ocupava da caça, torneios era ociosa.
   .Os trabalhadores= Parte dos trabalhadores rurais era formada pelos servos da gleba (terra)O servo não era escravo mas estava preso a terra .

 O fim do sistema feudal deveu-se a diversos motivos econômicos, sociais, políticos e religiosos. Dentre eles podemos destacar a fome ocasionada pela estagnação das técnicas agrícolas aliada ao crescimento excessivo da população; a peste que assolou a Europa dizimando um terço da população já bastante debilitada pela fome; o esgotamento das reservas minerais que abalou a produção de moedas afetando inevitavelmente as operações bancárias e o comércio; a ascensão da burguesia e a crise religiosa ocasionada pela necessidade de uma nova filosofia religiosa e novas necessidades espirituais.

domingo, 10 de maio de 2015

7º ano-A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ





A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo. Surgida no século VII, esta religião estabeleceu mudanças significativas nas configurações políticas, econômicas e culturais de todo o mundo árabe.  Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos. Os beduínos não apresentavam unidade política, eram politeístas e sobreviviam das atividades de pastoreio organizadas nos oásis que encontravam no interior da Arábia. Sob o aspecto religioso, prestavam adoração a objetos sagrados, forças da natureza e acreditavam na intervenção de espíritos maus. Para que pudessem promover as suas crenças e rituais, os beduínos se dirigiam até as cidades litorâneas que abrigavam vários de seus símbolos e objetos sagrados. Com o passar do tempo, esse deslocamento regular firmou uma significativa atividade comercial. Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos. Pregando uma crença de natureza monoteísta, Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe. Com a expansão do culto a uma única divindade, as constantes peregrinações religiosas e os negócios poderiam perder o seu sentido. Não por acaso, vários comerciantes da cidade de Meca se opuseram à expansão da crença muçulmana em seus primórdios. Graças à organização militar dos primeiros convertidos, Maomé conseguira vencer a resistência dos comerciantes de Meca contra o islamismo. Além disso, podemos salientar que a nova religião não abandonou todas as crenças anteriores ao islamismo e preservou a importância religiosa das cidades comerciais. Dessa forma, o islamismo pôde conquistar a Península Arábica a partir do século VII.

Exercícios perguntas e respostas no caderno 

A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

1)      A península Arábica é banhada por quais oceanos? 2 linhas
2)      Como essa região era conhecida no ponto de vista histórico?2 linhas
3)      Como a Península Arábica era dividida antes do Islã?4 linhas
4)      Como era ocupado Os desertos da Arábia antes do Islã?4 linhas
5)      Sobre os Babuínos explique
         a)Havia unidade politica entre eles 2 linhas
         b)a religião dos beduínos 2 linhas
         c)Como sobreviviam? 2 linhas
6)Por qual motivo os Baldinhos  se deslocavam  até as cidades litorâneas .Com o passar do tempo esses deslocamento passou a ter qual importância ?4 linhas

7)Por que a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário?2 linhas

8)Em que sentido  Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe.2 linhas

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Entre as idades Média e Moderna, a Igreja estipulou a clara perseguição contra aqueles que representavam uma ameaça à hegemonia do cristianismo católico. Para cumprir tal missão, estipulou a criação do Tribunal da Santa Inquisição, que determinava membros da Igreja para investigarem os possíveis suspeitos do crime de heresia. Geralmente, a autoridade dos inquisidores era apoiada pelas tropas do governo e a realização de processos que determinavam a culpa do acusado.
Muitas vezes, mesmo sem um conjunto de provas bem acabado, uma pessoa poderia ser acusada de transgredir o catolicismo e, com isso, obrigada a se apresentar a um tribunal. Geralmente, quando a confissão não era prontamente declarada, os condutores do processo estipulavam a prisão do acusado. Nesse momento, o possível herege era submetido a terríveis torturas que pretendiam facilitar a confissão de todos os crimes dos quais era acusado.
Para muitos daqueles que observam a prática das torturas ao longo da inquisição, parece bastante óbvio concluir que tal prática simplesmente manifestava o desmando e a crueldade dos clérigos envolvidos com esta instituição. Contudo, respeitando os limites impostos pelo tempo em que viveram os inquisidores, devemos ver que essas torturas também refletiam concepções teológicas que eram tomadas como verdade para aqueles que as empregavam.
O “potro” era uma das torturas mais conhecidas pelos porões da Santa Inquisição. Neste método, o réu era deitado em uma cama feita com ripas e tinha seus membros amarrados com cordas. Usando uma haste de metal ou madeira, a corda amarrada era enrolada até ferir o acusado. Por conta dos vergões e cicatrizes deixadas por esse tipo de tortura, os inquisidores realizavam-na algumas semanas antes da conclusão final do processo.
O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo. Em algumas versões, o fogo era substituído por ferros pontiagudos que laceravam o acusado. Os inquisidores alemães e ingleses foram os que mais empregaram tal método de confissão.
No pêndulo, o acusado tinha as canelas e pulsos amarrados a cordas integradas a um sistema de roldanas. Depois disso, seu corpo era suspenso até certa altura, solto e bruscamente segurado. O impacto causado por esse movimento poderia destroncar a vítima e, em alguns casos, deixá-la aleijada. Em uma modalidade semelhante, chamada de polé, o inquirido era igualmente amarrado e tinha as extremidades de seu corpo violentamente esticadas.
Em uma última modalidade da série, podemos destacar a utilização da chamada “tortura d’água”. Neste aparelho de tortura, o acusado era amarrado de barriga para cima em uma mesa estreita ou cavalete. Sem poder esboçar a mínima reação, os inquisidores introduziam um funil na boca do torturado e despejavam vários litros de água goela abaixo. Algumas vezes, um pano encharcado era introduzido na garganta, causado a falta de ar.

De fato, os terrores presentes nesses métodos de confissão eram abomináveis e deixam muitas pessoas horrorizadas. Contudo, os valores e a cultura dessa época permitiam a observância da tortura como um meio de salvação daqueles que se desviavam dos dogmas. Não por acaso, muitas sessões eram acompanhadas por médicos que se certificavam de que a pessoa não faleceria com as penas empregadas.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

7º ano-Os vikings



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Os vikings 



Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

Resultado de imagem para os viking desenhos para colorirResultado de imagem para os viking desenhos para colorirA vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcançou seu auge entre os séculos VIII e XI.  O processo de invasão à Bretanha aconteceu nos fins do século VIII. No ano de 865, um poderoso exército de vikings dinamarqueses empreendeu uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, observamos a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que englobava as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Na mesma época, os vikings continuaram sua expansão em terras escocesas. As habitações dos vikings eram bastante simples. Madeira, pedras e relva seca eram os principais elementos utilizados na construção das residências. Além disso, observamos que a distribuição espacial do lar era bem simples, tendo, muitas vezes, a presença de um único cômodo. Nas famílias um pouco mais abastadas, observamos a presença uma divisão mais complexa composta por salas, cozinha e quartos. Em razão das baixas temperaturas, os vikings tinham a expressa necessidade de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Geralmente, combinavam peças de tecido com couro e peles grossas que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, podemos ainda destacar que toda a população apreciava a utilização de acessórios em metal e pedra. A organização familiar viking tinha claros traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela defesa da família e a realização das principais atividades econômicas. Dedicada aos domínios domésticos, a mulher era responsável pela preparação dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era delegada aos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings. O rei era a principal autoridade política entre os vikings. Logo em seguida, os condes e chefes tribais também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais tinha certa presença entre os vikings. Reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos. Na esfera religiosa, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sistematicamente adorados em eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade de maior popularidade e tinha poder sobre os céus e protegia povo viking. Com o processo de cristianização da Europa, ao longo da Idade Média, os vikings foram paulatinamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os vários conflitos contra os ingleses e os nobres da Normandia estabeleceram a desintegração desta civilização, que ainda se encontra manifesta em algumas manifestações da cultura europeia












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A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.


 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.














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A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

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A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo. Surgida no século VII, esta religião estabeleceu mudanças significativas nas configurações políticas, econômicas e culturais de todo o mundo árabe.  Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos. Os beduínos não apresentavam unidade política, eram politeístas e sobreviviam das atividades de pastoreio organizadas nos oásis que encontravam no interior da Arábia. Sob o aspecto religioso, prestavam adoração a objetos sagrados, forças da natureza e acreditavam na intervenção de espíritos maus. Para que pudessem promover as suas crenças e rituais, os beduínos se dirigiam até as cidades litorâneas que abrigavam vários de seus símbolos e objetos sagrados. Com o passar do tempo, esse deslocamento regular firmou uma significativa atividade comercial. Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos. Pregando uma crença de natureza monoteísta, Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe. Com a expansão do culto a uma única divindade, as constantes peregrinações religiosas e os negócios poderiam perder o seu sentido. Não por acaso, vários comerciantes da cidade de Meca se opuseram à expansão da crença muçulmana em seus primórdios. Graças à organização militar dos primeiros convertidos, Maomé conseguira vencer a resistência dos comerciantes de Meca contra o islamismo. Além disso, podemos salientar que a nova religião não abandonou todas as crenças anteriores ao islamismo e preservou a importância religiosa das cidades comerciais. Dessa forma, o islamismo pôde conquistar a Península Arábica a partir do século VII.
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Exercícios perguntas e respostas no caderno 

A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

1)      A península Arábica é banhada por quais oceanos? 2 linhas
2)      Como essa região era conhecida no ponto de vista histórico?2 linhas
3)      Como a Península Arábica era dividida antes do Islã?4 linhas
4)      Como era ocupado Os desertos da Arábia antes do Islã?4 linhas
5)      Sobre os Babuínos explique
         a)Havia unidade politica entre eles 2 linhas
         b)a religião dos beduínos 2 linhas
         c)Como sobreviviam? 2 linhas
6)Por qual motivo os Baldinhos  se deslocavam  até as cidades litorâneas .Com o passar do tempo esses deslocamento passou a ter qual importância ?4 linhas

7)Por que a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário?2 linhas

8)Em que sentido  Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe.2 linhas











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A Vida nos castelos medievais 

Durante os primeiros séculos da Idade Média (até o século XI, aproximadamente), os castelos eram erguidos de madeira retirada das florestas da região. Seu interior era rústico e não possuía luxo e conforto.

A partir do século XI, a arquitetura de construção de castelos mudou completamente. Eles passaram a ser construído de blocos de pedra. Tornaram-se, portanto, muito mais resistentes. Estes castelos medievais eram erguidos em regiões altas, pois assim ficava mais fácil visualizar a chegada dos inimigos. Um castelo demorava, em média, de dois a sete anos para ser construído.
Em volta do castelo medieval, geralmente, era aberto um fosso preenchido com água. Esta estratégia era importante para dificultar a penetração dos inimigos durante uma batalha. Os castelos eram cercados por muralhas e possuíam torres, onde ficavam posicionados arqueiros e outros tipos de guerreiros. O calabouço era outra área importante, pois nele os reis e senhores feudais mantinham presos os bandidos, marginais ou inimigos capturados. Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de proteção durante uma guerra, outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.
O castelo era o refúgio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo e, após todos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.
Por dentro, o castelo medieval era frio e rústico, ao contrário do luxo mostrado em muitos filmes sobre a Idade Média. Os cômodos eram enormes e em grande quantidade. O esgoto produzido no castelo era, geralmente, jogado no fosso.
Grande parte destes castelos medievais ainda existem na Europa, porém foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podemos encontrar vários exemplos destes interessantes tipos de construção antiga.
A torre de menagem era a principal torre de um castelo, era aqui a residência do alcaide e onde se encontravam as melhores salas.Resultado de imagem para castelos medievais desenhos

As paredes grossas de pedra, protegiam os habitantes da torre dos seus inimigo. Quando o castelo era atacado, os soldados defendiam-no lançando setas das muralhas e deixando cair pedregulhos e azeite a ferver sobre os invasores. No primeiro andar da torre de menagem ficava o armazém e a sala das armas: era aqui que eram guardadas as armas e os barris cheios de alimentos. No andar do meio ficava a sala de refeições. Aqui o senhor do castelo comia com a sua família e dava banquetes. As paredes eram cobertas por tapeçarias. Era frequente a presença de animais Durante as refições,como o cão que ajudava os convivas a livrarem-se da gordura das mãos... lambendo-as! O senhor e sua família tinham mais conforto; usavam grossos cobertores, colchão de plumas, cobertas de pêlos de animais e tapeçarias cobrindo as paredes para amenizar a umidade e os ventos, enquanto os residentes de menos estatus frequentemente dormiam nas torres com algumas roupas não muito grossas e tendo apenas o calor humano para se aquecer. Os empregados pessoais do senhor e da senhora tinham o privilégio de dormir próximos dos seus quartos. Embora dormissem no chão, usando uma coberta, podiam se aquecer um pouco com o calor da lareira. Mesmo durante os meses mais quentes do ano, o castelo era um lugar úmido e os seus residentes passavam a maior parte do dia ao ar livre. A maior parte do tempo usavam um tipo de coberta para se envolver e manter-se aquecido durante o trabalho. Os banhos eram tomados em barris de madeira transportáveis, então o sol podia aquecer a água e o banhista. A privacidade era garantida com uma tenda ou cobertura. O dia começava com o nascer do sol. Assim que o senhor e a senhora acordassem, seus empregados já se dirigiam a seus quartos e o varriam, esvaziavam o urinol e as lavadeiras começavam seu trabalho. Tomavam o café-da-manhã e logo após, o senhor e sua família se dirigiam à capela, para a missa da manhã. Após a missa, o senhor começava seus afazeres. Quando estava presente no castelo, era ele o administrador chefe. Seu poder era político, judicial, fiscal e também incluía a defesa de seu território. Assim como seu rei, ele poderia punir as pessoas, coletar impostos e até mesmo cunhar suas próprias moedas.Resultado de imagem para castelo medieval  desenho para colorir
 Quando suas obrigações o levava a se ausentar do castelo, o que era freqüente, um outro administrador cuidava de seus afazeres. A senhora do castelo era servida por suas damas de companhia e camareiras. Ela passava a maior parte do dia supervisionando seus empregados na cozinha e na costura de roupas. Ela também era responsável pela educação dos pajens que iam ao castelo, com a idade de sete anos, para aprender religião, música, dança, caçar, ler e escrever, antes de iniciarem seus aprendizados na cavalaria. Os castelos não ofereciam conforto a seus moradores. Eram frios e mal-iluminados, com piso de terra, coberto de junco ou palha para diminuir a umidade. O mobiliário rústico limitava-se geralmente a uma mesa arrumada sobre cavaletes e a um grande baú, no qual se guardava quase tudo (roupas, armas e outros objetos). Os animais (cães, cavalos) andavam livremente pelo castelo. Eram lugares barulhentos e mal-cheirosos. Os ferreiros faziam seus serviços, os soldados praticavam suas técnicas, e as crianças brincavam após o término das lições. Muitos outros trabalhavam nos arredores do castelo como os sapateiros, os fabricantes de armas, os que faziam barris e machados, por exemplo. A vida nos castelos medievais era realmente muito cansativa, por isso, eles compensavam nos feriados, quando os senhores e seu empregados aproveitavam ao máximo para poder relaxar e esquecer um pouco do estresse da vida cotidiana.













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OS ÁRABES LEVAM O XADREZ PARA A EUROPA
As origens do jogo de xadrez são incertas. Sabe-se que egípcios, chineses, japoneses, indianos, persas e gregos tinham jogos muito semelhantes ao xadrez há muitos séculos.
Segundo uma lenda indiana, um sábio encarregado da formação de um príncipe herdeiro inventou um jogo para que seu pupilo desenvolvesse as artes de governar e de fazer a guerra. Em um tabuleiro, dividido em 64 pequenos quadrados, eram colocadas 32 peças, 16 para cada jogador. Nesse jogo, chamado Shaturanga, o rei, apesar de ser a peça mais importante, nada podia fazer sem o auxílio das outras peças.
O jovem tornou-se um rei muito prudente e habilidoso. Agradecido, convocou seu antigo professor e concedeu-lhe o direito de fazer um pedido. O velho mestre pediu, então, um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta e assim sucessivamente até a 64ª. O rei, distraído, achou o pedido muito simples e autorizou seus funcionários a atenderem a solicitação do sábio.
Quando os matemáticos do reino fizeram os cálculos, chegaram a um número imenso: 18446744073709351615 grãos. Para cumprir o prometido, seria necessário entregar toda a produção do reino durante muitos anos, o que provocaria a fome e a morte da maior parte da população. O rei deu-se conta, então, de que o velho sábio utilizara o tabuleiro para testar sua prudência e sua capacidade de cálculo.
Esse jogo de estratégia foi levado da Índia à Pérsia, ao norte da África e chegou à Europa por volta do século IX com os árabes.


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Faca os exercícios da pagina 28 -Leitura complementar quadro azul-O Alcorão e a questão feminina   e 
                                                    -Olho no lance quadro verde -Simbolismo das espadas crista e islâmica.
Perguntas e respostas no caderno .

Faca os exercícios da pagina 29 
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terça-feira, 24 de março de 2015

Os francos - sala de aula


O Reino dos Francos  é a raiz histórica dos atuais países França e Alemanha.

A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.
 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.




quinta-feira, 19 de março de 2015



Os Francos 

A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.
 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.

Adriana Yan Biasi-Fazendo História-Ontem e Hoje

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terça-feira, 10 de março de 2015

Os Germanos : Guerra, poder e religião


A Formação da Europa feudal


Durante a crise do Império Romano, milhares de pessoas fugiram da cidade para o campo em busca de segurança e trabalho. As cidades esvaziavam , e a Europa ocidental viviam em processo de ruraização.Vimos também que enquanto populações inteiras mudavam para o campo , os germanos intensificavam seus ataques ao Império Romano, acabando por conquista-lo na segunda metade do século V.
Germanos-Eram habitantes da Germânia (Região da Europa Central parcialmente limitada pelos mares báltico e do Norte e pelos rios Reno, Danúbio e Vístula)Os romanos eram chamados pelos romanos de Bárbaros porque não falavam a língua romana e nem tinham costumes romanos.

               Os Germanos : Guerra, poder e religião


  
                Os germanos davam grande importância a guerra e valorizavam a coragem  no campo de batalha  e a fidelidade entre os guerreiros. Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe ao qual prestavam juramento de fidelidade, esse bando era chamado de comitatos. Com o aumento das guerras entre os romanos os chefes desse bandos guerreiros foram ganhando riqueza e poder, alguns deles tornaram-se reiis. Os germanos não tinham lei escrita. As leis ,bem como toda a cultura germânica eram transmitida oralmente. O direito germânico era portanto consuetudinário , ou seja se baseava nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios. Entre os Germanos, se alguém fosse acusado de um crime, poderia provar sua inocência por meio de um duelo de espadas; se vencesse, seria considerado inocente pois a vitória era um sinal de que os deuses estavam com ele Os principais deuses germânicos eram Odin deus da guerra e thor deus do trovão e das tempestades.







A Formação da Europa feudal

Ced 07
Professora: Adriana Dias
História
A Formação da Europa feudal
Durante a crise do Império Romano, milhares de pessoas fugiram da cidade para o campo em busca de segurança e trabalho. As cidades esvaziavam , e a Europa ocidental viviam em processo de ruraização.Vimos também que enquanto populações inteiras mudavam para o campo , os germanos intensificavam seus ataques ao Império Romano, acabando por conquista-lo na segunda metade do século V.
Germanos-Eram habitantes da Germânia (Região da Europa Central parcialmente limitada pelos mares báltico e do Norte e pelos rios Reno, Danúbio e Vístula)Os romanos eram chamados pelos romanos de Bárbaros porque não falavam a língua romana e nem tinham costumes romanos.
                Os Germanos : Guerra, poder e religião
                Os germanos davam grande importância a guerra e valorizavam a coragem  no campo de batalha  e a fidelidade entre os guerreiros. Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe ao qual prestavam juramento de fidelidade, esse bando era chamado de comitatos. Com o aumento das guerras entre os romanos os chefes desse bandos guerreiros foram ganhando riqueza e poder, alguns deles tornaram-se reiis. Os germanos não tinham lei escrita. As leis ,bem como toda a cultura germânica eram transmitida oralmente. O direito germânico era portanto consuetudinário , ou seja se baseava nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios. Entre os Germanos, se alguém fosse acusado de um crime, poderia provar sua inocência por meio de um duelo de espadas; se vencesse, seria considerado inocente pois a vitória era um sinal de que os deuses estavam com ele Os principais deuses germânicos eram Odin deus da guerra e thor deus do trovão e das tempestades.

quarta-feira, 4 de março de 2015




Aula de Idade Média, Parte 1/2





O Casamento na Idade Média Ontem e Hoje


O Casamento na Idade Média
Origem

Os casamentos medievais estiveram na origem de algumas das actuais tradições ligadas ao casamento. Neste tempo em que a Fé dominava os acontecimentos artísticos, intelectuais, sociais e políticos, o casamento era claramente do domínio da Igreja.

A maioria das mulheres da nobreza casava antes dos 19 anos, e os seus noivos eram, regra geral, muito mais velhos que elas.

As Leis do Casamento

Foi durante a Idade Média que as leis do casamento iniciaram a sua evolução.
Em 1076, o Concílio de Westminster decretou que nenhum homem devia entregar a sua filha a alguém sem a bênção de um sacerdote.
Mais tarde, foi decretado que o casamento não devia ser secreto, mas antes um acto público.
No entanto, apenas no século XVI, o Concílio de Trento decretou que o casamento devia ser obrigatoriamente celebrado por um sacerdote.

Muitas das vezes o casamento significava a celebração de um contrato entre os noivos, estipulando os direitos de cada um. A herança e a propriedade eram os principais motivos que fundamentavam estes casamentos arranjados.
É claro que também existiam casamentos por amor, mas estes verificavam-se sobretudo entre as classes sociais mais baixas.

Nesta época, a separação dos casais era tolerada e, embora não houvesse divórcio legal, a anulação do casamento era possível, mediante circunstâncias especiais.

As Tradições Medievais

O Vestido de Noiva

Contrariamente à tradição actual, o vestido de noiva não era branco.
O azul era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse ser de qualquer outra cor.
É também na Idade Média que a liga passa a ser parte integrante da indumentária de uma noiva.

As Flores

Os Cruzados que regressavam da Terra Santa trouxeram consigo uma tradição Islâmica: a flor de laranjeira.
Estas flores eram, no entanto, muito caras e apenas os nobres as podiam comprar.

O Bolo de Noiva

O bolo de noiva teve a sua origem numa antiga tradição Romana que consistia em partir um pequeno pedaço de pão sobre a cabeça da noiva, a fim de lhe desejar fertilidade.
O bolo de noiva de "andares" teve a sua origem na Idade Média.
Era costume os convidados trazerem pequenos bolos que eram colocados uns em cima dos outros. Os noivos tentavam então beijar-se sobre os bolos sem os derrubar para dar sorte e prosperidade.

Os Presentes de Casamento

Na Idade Média, pelo menos três presentes de casamento eram trocados:
- A família da noiva era responsável pelo dote da noiva;
- À família do noivo cabia o papel de dar aos noivos uma casa apropriada, bem como um rendimento adequado;
- O sacerdote que celebrava o matrimónio recebia o terceiro presente.

Os presentes de casamento incluíam ainda pequenas peças de mobiliário que o noivo oferecia à noiva na manhã após o casamento ser consumado. Este "presente da manhã" ou "oferta de agradecimento" era dado para compensar a noiva pela perda da sua virgindade.

A Festa de Casamento

Os casamentos medievais, quando celebrados entre membros da nobreza, tinham muitas vezes lugar nos seus castelos. Eram grandes festas com vários divertimentos e comida farta. Nesse dia, os mendigos vinham de longe para receberem as sobras do banquete e era tradição o senhor do castelo libertar alguns prisioneiros.

Entre os camponeses os casamentos eram celebrados na casa da noiva. Toda a aldeia se reunia para festejar a ocasião e presentear os noivos com alguns utensílios de madeira e outras ferramentas.
Como não havia dinheiro para alianças, era tradição que uma moeda partida fosse dada à noiva, sendo a outra metade entregue ao noivo.
Outra tradição era atirar sementes ou grãos de trigo aos noivos para lhes desejar uma família numerosa.

Independentemente da classe social, o casamento era sempre um acontecimento grandemente celebrado. Havia sempre um banquete para celebrar a ocasião e nele podiam ser servidos até seis pratos diferentes.

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