Pesquise aqui :discipulado

terça-feira, 24 de março de 2015

Os francos - sala de aula


O Reino dos Francos  é a raiz histórica dos atuais países França e Alemanha.

A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.
 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.




quinta-feira, 19 de março de 2015



Os Francos 

A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.
 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.

Adriana Yan Biasi-Fazendo História-Ontem e Hoje

Parabéns você acabou de entrar no Blog de História - agora é só navegar ... Boa Sorte !!

terça-feira, 10 de março de 2015

Os Germanos : Guerra, poder e religião


A Formação da Europa feudal


Durante a crise do Império Romano, milhares de pessoas fugiram da cidade para o campo em busca de segurança e trabalho. As cidades esvaziavam , e a Europa ocidental viviam em processo de ruraização.Vimos também que enquanto populações inteiras mudavam para o campo , os germanos intensificavam seus ataques ao Império Romano, acabando por conquista-lo na segunda metade do século V.
Germanos-Eram habitantes da Germânia (Região da Europa Central parcialmente limitada pelos mares báltico e do Norte e pelos rios Reno, Danúbio e Vístula)Os romanos eram chamados pelos romanos de Bárbaros porque não falavam a língua romana e nem tinham costumes romanos.

               Os Germanos : Guerra, poder e religião


  
                Os germanos davam grande importância a guerra e valorizavam a coragem  no campo de batalha  e a fidelidade entre os guerreiros. Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe ao qual prestavam juramento de fidelidade, esse bando era chamado de comitatos. Com o aumento das guerras entre os romanos os chefes desse bandos guerreiros foram ganhando riqueza e poder, alguns deles tornaram-se reiis. Os germanos não tinham lei escrita. As leis ,bem como toda a cultura germânica eram transmitida oralmente. O direito germânico era portanto consuetudinário , ou seja se baseava nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios. Entre os Germanos, se alguém fosse acusado de um crime, poderia provar sua inocência por meio de um duelo de espadas; se vencesse, seria considerado inocente pois a vitória era um sinal de que os deuses estavam com ele Os principais deuses germânicos eram Odin deus da guerra e thor deus do trovão e das tempestades.







A Formação da Europa feudal

Ced 07
Professora: Adriana Dias
História
A Formação da Europa feudal
Durante a crise do Império Romano, milhares de pessoas fugiram da cidade para o campo em busca de segurança e trabalho. As cidades esvaziavam , e a Europa ocidental viviam em processo de ruraização.Vimos também que enquanto populações inteiras mudavam para o campo , os germanos intensificavam seus ataques ao Império Romano, acabando por conquista-lo na segunda metade do século V.
Germanos-Eram habitantes da Germânia (Região da Europa Central parcialmente limitada pelos mares báltico e do Norte e pelos rios Reno, Danúbio e Vístula)Os romanos eram chamados pelos romanos de Bárbaros porque não falavam a língua romana e nem tinham costumes romanos.
                Os Germanos : Guerra, poder e religião
                Os germanos davam grande importância a guerra e valorizavam a coragem  no campo de batalha  e a fidelidade entre os guerreiros. Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe ao qual prestavam juramento de fidelidade, esse bando era chamado de comitatos. Com o aumento das guerras entre os romanos os chefes desse bandos guerreiros foram ganhando riqueza e poder, alguns deles tornaram-se reiis. Os germanos não tinham lei escrita. As leis ,bem como toda a cultura germânica eram transmitida oralmente. O direito germânico era portanto consuetudinário , ou seja se baseava nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios. Entre os Germanos, se alguém fosse acusado de um crime, poderia provar sua inocência por meio de um duelo de espadas; se vencesse, seria considerado inocente pois a vitória era um sinal de que os deuses estavam com ele Os principais deuses germânicos eram Odin deus da guerra e thor deus do trovão e das tempestades.

quarta-feira, 4 de março de 2015




Aula de Idade Média, Parte 1/2





O Casamento na Idade Média Ontem e Hoje


O Casamento na Idade Média
Origem

Os casamentos medievais estiveram na origem de algumas das actuais tradições ligadas ao casamento. Neste tempo em que a Fé dominava os acontecimentos artísticos, intelectuais, sociais e políticos, o casamento era claramente do domínio da Igreja.

A maioria das mulheres da nobreza casava antes dos 19 anos, e os seus noivos eram, regra geral, muito mais velhos que elas.

As Leis do Casamento

Foi durante a Idade Média que as leis do casamento iniciaram a sua evolução.
Em 1076, o Concílio de Westminster decretou que nenhum homem devia entregar a sua filha a alguém sem a bênção de um sacerdote.
Mais tarde, foi decretado que o casamento não devia ser secreto, mas antes um acto público.
No entanto, apenas no século XVI, o Concílio de Trento decretou que o casamento devia ser obrigatoriamente celebrado por um sacerdote.

Muitas das vezes o casamento significava a celebração de um contrato entre os noivos, estipulando os direitos de cada um. A herança e a propriedade eram os principais motivos que fundamentavam estes casamentos arranjados.
É claro que também existiam casamentos por amor, mas estes verificavam-se sobretudo entre as classes sociais mais baixas.

Nesta época, a separação dos casais era tolerada e, embora não houvesse divórcio legal, a anulação do casamento era possível, mediante circunstâncias especiais.

As Tradições Medievais

O Vestido de Noiva

Contrariamente à tradição actual, o vestido de noiva não era branco.
O azul era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse ser de qualquer outra cor.
É também na Idade Média que a liga passa a ser parte integrante da indumentária de uma noiva.

As Flores

Os Cruzados que regressavam da Terra Santa trouxeram consigo uma tradição Islâmica: a flor de laranjeira.
Estas flores eram, no entanto, muito caras e apenas os nobres as podiam comprar.

O Bolo de Noiva

O bolo de noiva teve a sua origem numa antiga tradição Romana que consistia em partir um pequeno pedaço de pão sobre a cabeça da noiva, a fim de lhe desejar fertilidade.
O bolo de noiva de "andares" teve a sua origem na Idade Média.
Era costume os convidados trazerem pequenos bolos que eram colocados uns em cima dos outros. Os noivos tentavam então beijar-se sobre os bolos sem os derrubar para dar sorte e prosperidade.

Os Presentes de Casamento

Na Idade Média, pelo menos três presentes de casamento eram trocados:
- A família da noiva era responsável pelo dote da noiva;
- À família do noivo cabia o papel de dar aos noivos uma casa apropriada, bem como um rendimento adequado;
- O sacerdote que celebrava o matrimónio recebia o terceiro presente.

Os presentes de casamento incluíam ainda pequenas peças de mobiliário que o noivo oferecia à noiva na manhã após o casamento ser consumado. Este "presente da manhã" ou "oferta de agradecimento" era dado para compensar a noiva pela perda da sua virgindade.

A Festa de Casamento

Os casamentos medievais, quando celebrados entre membros da nobreza, tinham muitas vezes lugar nos seus castelos. Eram grandes festas com vários divertimentos e comida farta. Nesse dia, os mendigos vinham de longe para receberem as sobras do banquete e era tradição o senhor do castelo libertar alguns prisioneiros.

Entre os camponeses os casamentos eram celebrados na casa da noiva. Toda a aldeia se reunia para festejar a ocasião e presentear os noivos com alguns utensílios de madeira e outras ferramentas.
Como não havia dinheiro para alianças, era tradição que uma moeda partida fosse dada à noiva, sendo a outra metade entregue ao noivo.
Outra tradição era atirar sementes ou grãos de trigo aos noivos para lhes desejar uma família numerosa.

Independentemente da classe social, o casamento era sempre um acontecimento grandemente celebrado. Havia sempre um banquete para celebrar a ocasião e nele podiam ser servidos até seis pratos diferentes.

O Casamento na Idade Média - Ontem e hoje

Ced 07
Professora Adriana Dias
História

Copiando em seu caderno
O Casamento na Idade Média

fazendohistoria-adrianabiasi.blogspot.com.br
            No direito romano, as uniões entre homens e mulheres eram assunto privado. Durante a Idade  média, essa idéia  de casamento foi sendo abandonada e a Igreja assumiu o controle da aliança matrimônios al. No século XII o casamento público foi  institucionalizado e no século seguinte tornou-se um dos sacramentos da Igreja.
            A partir de então, os cristãos deveriam escolher entre dois caminhos: dedicar-se  ao sacerdócio, o que significava “ casar-se” com a Igreja , ou unirem-se pelos laços do matrimonio. As alianças entre famílias cristas por meio do casamento passaram a ser seladas em cerimonias publicas, no interior das igrejas, aos olhos de Deus e da comunidade cristã.
            O controle cada vez maior da Igreja sobre o casamento se ampliou com as regras impostas para a realização do matrimonio. Proibiu-se o casamento entre quaisquer consanguíneos e o divorcio. Nascia, assim, com as regras eclesiásticas, o modelo de casamento que a Igreja Católica ainda prega nos dias de hoje, único e indissolúvel.


Exercícios
1-Estabeleça a diferença entre o casamento no direito romano e o casamento estabelecido na Idade média?
2-Identifique os grupos sociais no feudalismo que se casavam com a Igreja e os que se casavam com os outros leigos.
3- Em sua opinião qual o interesse da Igreja em assumir o controle do casamento?

4- Compare o casamento tal qual foi instituído pela Igreja na Idade Média com o que existe nos nossos dias. O que mudou? O que permaneceu?

Pesquise aqui no Arquivo