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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

7º ano-Absolutismo



                                                             Absolutismo






Absolutismo é o nome dado ao sistema político e administrativo que predominou nos países da Europa na época do denominado "Antigo Regime" (correspondente ao período entre os séculos XVI e XVIII)

Luís XIV da França, o "Rei Sol"

Este sistema é originário das mudanças ocorridas no continente ao final da Idade Média, onde na maioria das regiões da Europa acontece o fenômeno da centralização política nas mãos do rei, auxiliado pela classe burguesa. Os comerciantes e financistas visavam vantagens econômicas, como por exemplo o fim de diversos impostos e taxas existentes em regiões de um mesmo país em mãos de líderes regionais diferentes. Por outro lado, o monarca naturalmente buscava um sistema de governo onde pudesse exercer o máximo de seu poder, sem interferência da igreja nem dos senhores locais.
Deste modo, surge o absolutismo, onde o rei exerce o poder de forma indiscriminada, com mínima interferência de outros setores da sociedade, e a classe burguesa apoiadora do monarca poderá prosperar com a unificação do poder nas mãos de um indivíduo em que confiam e que os auxilia a manter um comércio de proporções nacionais (em certos casos, até internacionais). Além disso, os negociantes financiariam os diversos projetos do monarca, e em troca, conseguiriam participações substanciais nos negócios do Estado.
Com o absolutismo o rei concentrava todos os poderes, criando leis sem aprovação da sociedade, além de impostos e demais tributos de acordo com a situação ou um novo projeto ou guerra que surgisse. Além disso, o monarca interferia em assuntos religiosos, em alguns casos controlando o clero de seu país.

A nobreza que acompanhava o monarca era uma classe exclusivamente parasitária, geralmente vivendo na corte do rei, e não tendo ocupação definida, a não ser o apoio irrestrito ao rei e o controle militar de certa região a favor do monarca. Qualquer oposição oriunda das camadas mais populares podia ser violentamente reprimida pelas forças do rei. Note-se que absolutismo e despotismo, apesar de similares, diferem pelo fato de o absolutismo ter uma base teórica (Jean Bodin, Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel) e o despotismo ser uma espécie de corrupção do absolutismo, onde o monarca age deliberadamente sem qualquer preocupação teórica, social, política ou religiosa.

A prática econômica predominante no período absolutista era a do mercantilismo. A característica marcante deste sistema é uma intervenção latente do Estado nos negócios financeiros, onde predominava a ideia de que o acúmulo de riquezas proporcionaria necessariamente um maior desenvolvimento do Estado. Esse acúmulo de riqueza traria prestígio, poder e respeito internacional. O sistema era marcado pela proteção alfandegária, altas taxas para produtos estrangeiros, metalismo (acumulação de metais preciosos), pacto colonial (onde as colônias eram fechadas ao comércio com outros países que não a metrópole), balança comercial favorável, e a industrialização do país.

Em grande parte dos países europeus, o sistema escolhido para substituir o Antigo Regime foi a República, com outros decidindo por manter a monarquia, mas agora atuando sob a tutela de um parlamento eleito popularmente e agindo sob a letra de uma Constituição.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

7º ano-Revisão : Feudalismo .



Revisão


O feudalismo  é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo  em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência. O feudalismo predominou durante toda a Idade Média. Sistema produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos. Havia durante o feudalismo uma ausência quase total de comércio. A sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e os servos. A Igreja nesse período assume a posição de único poder centralizado. Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na sociedade feudal uma vez que naquela época toda a formação moral, social e ideológica era fortemente influenciada pelo clero.

Toda a economia feudal era baseada na agricultura e no pastoreio (bois , porcos , cavalos , carneiros ) .Os camponeses cultivavam a terra e criava o gado recebia o nome de Senhorio .O feudo (terra) Produzia quase tudo oque os camponeses precisavam pra viver.A moeda era cunhada no próprio feudo, não existia comercio .
A sociedade era dividida da seguinte maneira :
   .Clero= Era formado pelos cardeais, papa, monges , padres.  A maior parte das terras pertencia a Igreja .
   .A nobreza =Era composta por duques, marqueses, condes, viscondes e barões. A nobreza era a classe que dirigia a sociedade. Era também a classe mais rica. A Nobreza se ocupava da caça, torneios era ociosa.
   .Os trabalhadores= Parte dos trabalhadores rurais era formada pelos servos da gleba (terra)O servo não era escravo mas estava preso a terra .

 O fim do sistema feudal deveu-se a diversos motivos econômicos, sociais, políticos e religiosos. Dentre eles podemos destacar a fome ocasionada pela estagnação das técnicas agrícolas aliada ao crescimento excessivo da população; a peste que assolou a Europa dizimando um terço da população já bastante debilitada pela fome; o esgotamento das reservas minerais que abalou a produção de moedas afetando inevitavelmente as operações bancárias e o comércio; a ascensão da burguesia e a crise religiosa ocasionada pela necessidade de uma nova filosofia religiosa e novas necessidades espirituais.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

7º ano-Península Arábica

Península Arábica 














Mapa da Península Arábica


Mapa 

Arábia



Arábia, também conhecida como península Arábica ou Árabe, é uma vasta península localizada na junção daÁfrica e da Ásia, a leste da Etiópia e ao norte da Somália, ao sul da Palestina, da Jordânia e da Mesopotâmia, e aosudoeste do Irã. É uma região majoritariamente de clima desértico.
A Arábia é limitada pelo mar Vermelho e pelo golfo de Aqaba ao sudoeste, pelo mar da Arábia ao sudeste e pelogolfo de Omã e pelo golfo Pérsico ao nordeste.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome próprio árabe (e cognatos em outras línguas) tem sido utilizado para traduzir várias palavras com grafias semelhantes e foneticamente diferentes, de textos antigos e clássicos que não têm necessariamente o mesmo significado ou origem. A etimologia do termo está, naturalmente, relacionada com o nome da Peninsula Arabica. Gustave E. von Grunebaum, no seu livro islâmico clássico diz que uma tradução aproximada é imigrante ou nómada.1

História[editar | editar código-fonte]

A região foi tradicionalmente habitada por povos nômades, devido a que a escassez de água e a aridez do chão o transformam em um lugar inóspito para a agricultura. Durante muitos anos, a maior parte dos países que a compõem estiveram atrasados no âmbito da tecnologia. No século XX, o achado de enormes reservas de petróleo na península permitiu aos países da região fomentar um importante desenvolvimento econômico, e suas casas reais se encontram entre as mais ricas do mundo.

Antiguidade[editar | editar código-fonte]

A região era habitada por síriosjudeus e pastores.2 As cidades eram governadas por um rei, mas a sucessão não era de pai para filho.3 Em vez disso, assim que um novo rei assumia, todas as esposas grávidas dos nobres eram registradas, e sua gravidez acompanhada.3 O primeiro filho a nascer seria adotado e educado pelo rei, como seu sucessor.3

Peregrinações[editar | editar código-fonte]

Tribos de vida sedentária e mercadores eram influenciados por comerciantes judeus e cristãos das cidades árabes interioranas e do litoral a atrair tribos instaladas nos arredores para peregrinações religiosas que acabavam por transformar-se em grandes feiras.
Pode-se dizer que graças à estes mercadores e tribos houve tempos de paz durante os conflitos. Isso porque, devido ao sucesso das peregrinações, ficou estabelecido desde oséculo V que durante quatro meses suspenderiam-se os conflitos entre as tribos para que as peregrinações aos estupendos templos cúbicos ocorressem.
Esses grandiosos templos eram constituídos em geral de pedra e guardavam divindades cultuadas pelas várias tribos da Arábia.
Essas peregrinações, alimentadas pelas tréguas, tornaram a cidade de Meca um dos maiores centros religiosos da península.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Apesar do crescimento devido à exportação do petróleo, a instabilidade política da região e o ainda incipiente desenvolvimento das áreas econômicas não relacionadas com a exploração de hidrocarbonetos fazem perigar o futuro da região quando as reservas comecem a esgotar-se.
Medina e Meca, as duas cidades sagradas do Islã encontram-se na Arábia. Os muçulmanos devem peregrinar a Meca uma vez na sua vida, desde que possuam condições físicas e financeiras para tal. Isso faz com que, a cada ano cheguem alguns milhões de muçulmanos de todo o mundo a visitar a cidade.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

7º ano-Arte Islâmica

Arte Islâmica no campo da pintura, arquitetura e tapeçaria
Culturas e tradições Árabes.
Trabalho para complementar o conteúdo  do Segundo Bimestre .

Arte Islâmica

INTRODUÇÃO 


O Islamismo é a religião formulada por Maomé e que propagou-se a partir da Arábia desde o século VII. Apesar de considerada uma religião sincrética, formada a partir de elementos cristãos e judaícos, na verdade temos uma religião original, que procurou responder aos anceios dos povos daquela região, incorporando principalmete elementos da cultura dos povos beduínos e algumas característica de outras religiões. Na arte, percebemos tanto as influências dos povos pré islâmicos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes dinastias, poderosas e vinculadas diretamente ao elemento religioso.
Os produção artesanal de tapetes é uma característica anterior a religião, enquanto a construção de grandes templos - Mesquitas - é posterior as conquistas justificadas pela fé.


TAPETES 



Tapete Persa

Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura e na religião islâmicas. Para começar, como povo nômade, esses eram os únicos materiais utilizados para decorar o interior das tendas. À medida que foram se tornando sedentários, as sedas, brocados e tapetes passaram a decorar palácios e castelos, além de cumprir uma função fundamental nas mesquitas, já que o muçulmano, ao rezar, não deve ficar em contato com a terra.
Diferentemente da tecedura dos tecidos, a do tapete constitui uma unidade em si mesma. Os fabricados antes do século XVI chamam-se arcaicos e possuem uma trama de 80 000 nós por metro quadrado. Os mais valiosos são de origem persa e têm 40 000 nós por decímetro quadrado. As oficinasmais importantes foram as de Shiraz, Tabriz e lsfahan, no Oriente, e Palermo, no Ocidente. Entre os desenhos mais dássicos estão os de utensílios, de motivos florais, de caça, com animais e plantas, e os geométricos, de decoração.



Tapete da Índia

ARQUITETURA


As mesquitas (locais de oração) foram construídas entre os séculos Vl e Vlll, seguindo o modelo da casa de Maomé em Medina: uma planta quadrangular, com um pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira. A área de oração era coberta, enquanto no pátio estavam as fontes para as abluções. A casa de Maomé era local de reuniões para oração, centro político, hospital e refúgio para os mais pobres.Essas funções foram herdadas por mesquitas e alguns edifícios públicos.


Mesquita Azul

No entanto, a arquitetura sagrada não manteve a simplicidade e a rusticidade dos materiais da casa do profeta, sendo exemplo disso as obras dos primeiros califas: Basora e Kufa, no lraque, a Cúpula da Roca, em Jerusalém, e a Grande Mesquita de Damasco. Contudo, persistiu a preocupação com a preservação de certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele quem realmente projetava o edifício, enquanto o segundo controlava sua realização.
A cúpula de pendentes, que permite cobrir o quadrado com um círculo, foi um dos sistemas mais utilizados na construção de mesquitas, embora não tenha existido um modelo comum. As numerosas variações locais mantiveram a distribuiçào dos ambientes, mas nem sempre conservaram sua forma. As mesquitas transferiram depois parte de suas funções aos edifícios públicos: por exemplo, as escolas de teologia, semelhantes àquelas na forma. Aconstrução de palácios, castelos e demais edifícios públicos merece um capítulo à parte. 


Taj Mahal

As residências dos emires constituíram uma arquitetura de segunda classe em relação às mesquitas. Seus palácios eram planejados num estilo semelhante, pensados como um microcosmo e constituíam o hábitatprivativo do governante. Exemplo disso é o Alhambra, em Granada. De plantaquadrangular e cercado de muralhas sólidas, o palácio tinha aspecto defortaleza, embora se comunicasse com a mesquita por meio de pátios e jardins. O aposento mais importante era o diwan ou sala do trono.Outra das construções mais originais e representativas do lslã foi o minarete, uma espécie de torre cilíndrica ou octogonal situada no exterior da mesquita a uma altura significativa, para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. AGiralda, em Sevilha, era o antigo minarete da cidade. Outras construçõesrepresentativas foram os mausoléus ou monumentos funerários, semelhantes às mesqúitas na forma e deslinados a santos emártires.


Pátio dos Leões

PINTURA E GRÁFICA
As obras de pintura islâmica são representadas por afrescos e miniaturas. Das primeiras, muito poucas chegaram até nossos dias em bom estado de conservação. Elas eram geralmente usadas para decorar paredes de palácios ou de edifícios públicos e representavam oenas de caça e da vida cotidiana da corte. Seu estilo era semelharte ao da pintura helênica, embora, segundo o lugar, sofresse uma grande influência indiana, bizantina e indusive chinesa.


Ascensão de Maomé

A miniatura não foi usada, como no cristianismo, para ilustrar livros religiosos, mas sim nas publicações de divulgação cienfifica, para tornmr mais daro o texto, e nas literárias, para acompanhar a narração. O estilo era um tanto estático, esquematizado, muito parecido com o das miniaturas bizartinas, com fundo dourado e ausência de perspectiva. O Corão era decorado com figuras geométricas muito precisas, a fim de marcar a organização do texto, por exemplo, separando um capítulode outro.Estreitamente ligada à pintura, encontra-se a arte dos mosaicistas. Ela foi herdada de Bizâncio e da Pérsia antiga, tornando-se lufma das disciplinas mais importantes na decoração de mesquitas e palácios, junto com a cerâmica. No iníçio, as representações eram completamente figurativas, semelhantes às antigas, mas paulatinamente foram se abstraindo, até setransformarem em folhas e flores misturadas com letras desenhadasartisticamente, o que é conhecido como arabesco.



Detalhe corão

Assim, complexos desenhos multicoloridos, calculados com base na simbologia numérica islâmica, cobriam as paredes intemas e externas dos edifícios, combinando com a decoração de gesso das cúpulas. Caligrafias de incrível preciosidade e formas geométricas multiplicadas até o infinito criaram supertcies de verdadeiro horror ao espaço vazio. A mesma funçãodesempenhava a cerâmica, mais utiiizada a partir do século Xll e que atingiu o esplendor na Espanha, onde foram criadas peças de uso cotidiano.

Vídeo
 sobre a Arte Islâmica 









A arte islamica de mosaicos - arabescos















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domingo, 10 de maio de 2015

7º ano-A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ





A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo. Surgida no século VII, esta religião estabeleceu mudanças significativas nas configurações políticas, econômicas e culturais de todo o mundo árabe.  Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos. Os beduínos não apresentavam unidade política, eram politeístas e sobreviviam das atividades de pastoreio organizadas nos oásis que encontravam no interior da Arábia. Sob o aspecto religioso, prestavam adoração a objetos sagrados, forças da natureza e acreditavam na intervenção de espíritos maus. Para que pudessem promover as suas crenças e rituais, os beduínos se dirigiam até as cidades litorâneas que abrigavam vários de seus símbolos e objetos sagrados. Com o passar do tempo, esse deslocamento regular firmou uma significativa atividade comercial. Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos. Pregando uma crença de natureza monoteísta, Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe. Com a expansão do culto a uma única divindade, as constantes peregrinações religiosas e os negócios poderiam perder o seu sentido. Não por acaso, vários comerciantes da cidade de Meca se opuseram à expansão da crença muçulmana em seus primórdios. Graças à organização militar dos primeiros convertidos, Maomé conseguira vencer a resistência dos comerciantes de Meca contra o islamismo. Além disso, podemos salientar que a nova religião não abandonou todas as crenças anteriores ao islamismo e preservou a importância religiosa das cidades comerciais. Dessa forma, o islamismo pôde conquistar a Península Arábica a partir do século VII.

Exercícios perguntas e respostas no caderno 

A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

1)      A península Arábica é banhada por quais oceanos? 2 linhas
2)      Como essa região era conhecida no ponto de vista histórico?2 linhas
3)      Como a Península Arábica era dividida antes do Islã?4 linhas
4)      Como era ocupado Os desertos da Arábia antes do Islã?4 linhas
5)      Sobre os Babuínos explique
         a)Havia unidade politica entre eles 2 linhas
         b)a religião dos beduínos 2 linhas
         c)Como sobreviviam? 2 linhas
6)Por qual motivo os Baldinhos  se deslocavam  até as cidades litorâneas .Com o passar do tempo esses deslocamento passou a ter qual importância ?4 linhas

7)Por que a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário?2 linhas

8)Em que sentido  Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe.2 linhas

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Entre as idades Média e Moderna, a Igreja estipulou a clara perseguição contra aqueles que representavam uma ameaça à hegemonia do cristianismo católico. Para cumprir tal missão, estipulou a criação do Tribunal da Santa Inquisição, que determinava membros da Igreja para investigarem os possíveis suspeitos do crime de heresia. Geralmente, a autoridade dos inquisidores era apoiada pelas tropas do governo e a realização de processos que determinavam a culpa do acusado.
Muitas vezes, mesmo sem um conjunto de provas bem acabado, uma pessoa poderia ser acusada de transgredir o catolicismo e, com isso, obrigada a se apresentar a um tribunal. Geralmente, quando a confissão não era prontamente declarada, os condutores do processo estipulavam a prisão do acusado. Nesse momento, o possível herege era submetido a terríveis torturas que pretendiam facilitar a confissão de todos os crimes dos quais era acusado.
Para muitos daqueles que observam a prática das torturas ao longo da inquisição, parece bastante óbvio concluir que tal prática simplesmente manifestava o desmando e a crueldade dos clérigos envolvidos com esta instituição. Contudo, respeitando os limites impostos pelo tempo em que viveram os inquisidores, devemos ver que essas torturas também refletiam concepções teológicas que eram tomadas como verdade para aqueles que as empregavam.
O “potro” era uma das torturas mais conhecidas pelos porões da Santa Inquisição. Neste método, o réu era deitado em uma cama feita com ripas e tinha seus membros amarrados com cordas. Usando uma haste de metal ou madeira, a corda amarrada era enrolada até ferir o acusado. Por conta dos vergões e cicatrizes deixadas por esse tipo de tortura, os inquisidores realizavam-na algumas semanas antes da conclusão final do processo.
O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo. Em algumas versões, o fogo era substituído por ferros pontiagudos que laceravam o acusado. Os inquisidores alemães e ingleses foram os que mais empregaram tal método de confissão.
No pêndulo, o acusado tinha as canelas e pulsos amarrados a cordas integradas a um sistema de roldanas. Depois disso, seu corpo era suspenso até certa altura, solto e bruscamente segurado. O impacto causado por esse movimento poderia destroncar a vítima e, em alguns casos, deixá-la aleijada. Em uma modalidade semelhante, chamada de polé, o inquirido era igualmente amarrado e tinha as extremidades de seu corpo violentamente esticadas.
Em uma última modalidade da série, podemos destacar a utilização da chamada “tortura d’água”. Neste aparelho de tortura, o acusado era amarrado de barriga para cima em uma mesa estreita ou cavalete. Sem poder esboçar a mínima reação, os inquisidores introduziam um funil na boca do torturado e despejavam vários litros de água goela abaixo. Algumas vezes, um pano encharcado era introduzido na garganta, causado a falta de ar.

De fato, os terrores presentes nesses métodos de confissão eram abomináveis e deixam muitas pessoas horrorizadas. Contudo, os valores e a cultura dessa época permitiam a observância da tortura como um meio de salvação daqueles que se desviavam dos dogmas. Não por acaso, muitas sessões eram acompanhadas por médicos que se certificavam de que a pessoa não faleceria com as penas empregadas.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

7º ano-Os vikings



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Os vikings 



Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

Resultado de imagem para os viking desenhos para colorirResultado de imagem para os viking desenhos para colorirA vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcançou seu auge entre os séculos VIII e XI.  O processo de invasão à Bretanha aconteceu nos fins do século VIII. No ano de 865, um poderoso exército de vikings dinamarqueses empreendeu uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, observamos a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que englobava as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Na mesma época, os vikings continuaram sua expansão em terras escocesas. As habitações dos vikings eram bastante simples. Madeira, pedras e relva seca eram os principais elementos utilizados na construção das residências. Além disso, observamos que a distribuição espacial do lar era bem simples, tendo, muitas vezes, a presença de um único cômodo. Nas famílias um pouco mais abastadas, observamos a presença uma divisão mais complexa composta por salas, cozinha e quartos. Em razão das baixas temperaturas, os vikings tinham a expressa necessidade de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Geralmente, combinavam peças de tecido com couro e peles grossas que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, podemos ainda destacar que toda a população apreciava a utilização de acessórios em metal e pedra. A organização familiar viking tinha claros traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela defesa da família e a realização das principais atividades econômicas. Dedicada aos domínios domésticos, a mulher era responsável pela preparação dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era delegada aos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings. O rei era a principal autoridade política entre os vikings. Logo em seguida, os condes e chefes tribais também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais tinha certa presença entre os vikings. Reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos. Na esfera religiosa, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sistematicamente adorados em eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade de maior popularidade e tinha poder sobre os céus e protegia povo viking. Com o processo de cristianização da Europa, ao longo da Idade Média, os vikings foram paulatinamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os vários conflitos contra os ingleses e os nobres da Normandia estabeleceram a desintegração desta civilização, que ainda se encontra manifesta em algumas manifestações da cultura europeia












Ced 07 Gama 

Historia 
Professora Adriana Dias 

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A origem dos Francos  ainda é um mistério para os pesquisadores. Não há consenso sobre sua primeira aparição na história, entretanto há versões que apontam algumas teses. Alguns acreditam que esse povo tenha se originado da unificação de pequenos grupos germânicos que habitavam o vale do Rio Reno. Outra corrente de estudiosos argumenta que os Francos são originários de uma região no Nordeste da Holanda. Sabe-se, contudo, que a palavra Franco significa livre na língua frâncica falada por esse povo. Uma liberdade que, como acontece quase sempre, não era acessível a todos. Mulheres e escravos não possuíam os mesmos direitos dos francos livres. Os Francos incomodavam muito o Império Romano. O embate entre ambos era constante. Mas entre 355 e 358, o Imperador Juliano conseguiu dominá-los, tornando-os o primeiro povo germânico  a estabelecer-se de modo permanente no Império Romano. Aos Francos foi dada uma porção de terra da Gália Belga, com considerável território. Mas o imperador romano não imagina o crescimento que teriam no futuro. A partir de suas terras centrais, os Francos conquistaram a maior parte da Roma gaulesa, o que, a princípio, foi favorável aos romanos, já que eles atuaram como aliados na defesa do Império. Porém a expansão inicial dos Francos já dava as bases de seu reino.
Clóvis I, rei dos Francos entre os anos 481 e 511.
Acredita-se que o Reino dos Francos teve início nas primeiras décadas do século V. Todavia os relatos não são confirmados e têm aspecto de mito sobre a fundação da dinastia merovíngia. Um desses reis, Clódio, teria sido o primeiro a conquistar terras na Gália. Mas esta seria uma condição verdadeira mais à frente. Os Francos conquistariam cava vez mais terras e mais poder sobre os galo-romanos. O nome da dinastia dos merovíngios provavelmente está relacionado a um dos filhos de Clódio, Meroveu. Um de seus sucessores, Clóvis, foi responsável por consolidar os vários reinos francos e encerrar o controle romano na região de Paris, expandindo seu reino até os Pirineus. A conversão de Clóvis ao cristianismo no final do século V aproximou os Francos do papa. Os filhos de Clóvis continuaram a expansão territorial e chegaram a cobrir a maior parte do território francês atual.
A dinastia merovíngia perdeu forças em meados do século VII quando uma série de mortes prematuras levou ao reinado de menores de idade. Essa fraqueza administrativa abriu espaço para o poder dos mordomos do palácio, que eram também superintendentes de estado, e para a organização de sua própria regência hereditária. Criando, assim, a dinastia dos carolíngios. Pepino, o Breve, foi coroado como primeiro rei franco da dinastia carolíngia em 751. Ele foi um rei eleito que solidificou sua posição através de uma aliança com o Papa Estevão III. O rei franco foi responsável por reconquistar as áreas perdidas em torno de Roma e entrega-las ao papa, uma doação que criaria os estados papais. A Igreja estava muito satisfeita e a ação de Pepino mudaria o curso da história. O novo poder papal estabeleceria uma nova ordem que caracterizaria toda a Idade Média, a supremacia da Igreja Católica. O sucessor de Pepino, seu filho, foi um dos mais notórios reis da história, Carlos Magno. Letrado, poderoso e inteligente, ele restaurou a igualdade entre papa e imperador e se tornou emblemático para a história tanto da França como da Alemanha. Carlos Magno estabeleceu a prática de cristianizar os povos conquistados, aumentando a influência da Igreja Católica e do cristianismo no mundo. Soberano em grande território na Europa, Carlos era o grande líder da cristandade ocidental e foi coroado pelo Papa Leão III como Imperador dos Romanos. A cerimônia, na verdade, reconhecia o Império Franco como sucessor do Romano. Depois da morte de Carlos Magno e de seu filho, o Império Franco foi dividido entre os herdeiros, dando origem aos territórios da atual Alemanha e da França. Não se sabe ao certo quando os franceses deixaram de se considerar francos. Pelo menos até o século XIII, os reis franceses da dinastia capetíngia se denominavam ainda como francos. O primeiro registro de Rei da França que se tem notícia está em um documento do Rei Felipe II, de 1204. No entanto, sua adoção seria gradual. De toda forma, a tradição dos francos como grandes aliados da Igreja Católica permaneceu na França, que foi muito atuante nas cruzadas.


 O Império ou Reino Merovíngio  perdurou entre os anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios.














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Professora Adriana Dias 

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A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

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A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo. Surgida no século VII, esta religião estabeleceu mudanças significativas nas configurações políticas, econômicas e culturais de todo o mundo árabe.  Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos. Os beduínos não apresentavam unidade política, eram politeístas e sobreviviam das atividades de pastoreio organizadas nos oásis que encontravam no interior da Arábia. Sob o aspecto religioso, prestavam adoração a objetos sagrados, forças da natureza e acreditavam na intervenção de espíritos maus. Para que pudessem promover as suas crenças e rituais, os beduínos se dirigiam até as cidades litorâneas que abrigavam vários de seus símbolos e objetos sagrados. Com o passar do tempo, esse deslocamento regular firmou uma significativa atividade comercial. Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos. Pregando uma crença de natureza monoteísta, Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe. Com a expansão do culto a uma única divindade, as constantes peregrinações religiosas e os negócios poderiam perder o seu sentido. Não por acaso, vários comerciantes da cidade de Meca se opuseram à expansão da crença muçulmana em seus primórdios. Graças à organização militar dos primeiros convertidos, Maomé conseguira vencer a resistência dos comerciantes de Meca contra o islamismo. Além disso, podemos salientar que a nova religião não abandonou todas as crenças anteriores ao islamismo e preservou a importância religiosa das cidades comerciais. Dessa forma, o islamismo pôde conquistar a Península Arábica a partir do século VII.
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Exercícios perguntas e respostas no caderno 

A ARÁBIA ANTES DO ISLÃ

1)      A península Arábica é banhada por quais oceanos? 2 linhas
2)      Como essa região era conhecida no ponto de vista histórico?2 linhas
3)      Como a Península Arábica era dividida antes do Islã?4 linhas
4)      Como era ocupado Os desertos da Arábia antes do Islã?4 linhas
5)      Sobre os Babuínos explique
         a)Havia unidade politica entre eles 2 linhas
         b)a religião dos beduínos 2 linhas
         c)Como sobreviviam? 2 linhas
6)Por qual motivo os Baldinhos  se deslocavam  até as cidades litorâneas .Com o passar do tempo esses deslocamento passou a ter qual importância ?4 linhas

7)Por que a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário?2 linhas

8)Em que sentido  Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe.2 linhas











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A Vida nos castelos medievais 

Durante os primeiros séculos da Idade Média (até o século XI, aproximadamente), os castelos eram erguidos de madeira retirada das florestas da região. Seu interior era rústico e não possuía luxo e conforto.

A partir do século XI, a arquitetura de construção de castelos mudou completamente. Eles passaram a ser construído de blocos de pedra. Tornaram-se, portanto, muito mais resistentes. Estes castelos medievais eram erguidos em regiões altas, pois assim ficava mais fácil visualizar a chegada dos inimigos. Um castelo demorava, em média, de dois a sete anos para ser construído.
Em volta do castelo medieval, geralmente, era aberto um fosso preenchido com água. Esta estratégia era importante para dificultar a penetração dos inimigos durante uma batalha. Os castelos eram cercados por muralhas e possuíam torres, onde ficavam posicionados arqueiros e outros tipos de guerreiros. O calabouço era outra área importante, pois nele os reis e senhores feudais mantinham presos os bandidos, marginais ou inimigos capturados. Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de proteção durante uma guerra, outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.
O castelo era o refúgio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo e, após todos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.
Por dentro, o castelo medieval era frio e rústico, ao contrário do luxo mostrado em muitos filmes sobre a Idade Média. Os cômodos eram enormes e em grande quantidade. O esgoto produzido no castelo era, geralmente, jogado no fosso.
Grande parte destes castelos medievais ainda existem na Europa, porém foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podemos encontrar vários exemplos destes interessantes tipos de construção antiga.
A torre de menagem era a principal torre de um castelo, era aqui a residência do alcaide e onde se encontravam as melhores salas.Resultado de imagem para castelos medievais desenhos

As paredes grossas de pedra, protegiam os habitantes da torre dos seus inimigo. Quando o castelo era atacado, os soldados defendiam-no lançando setas das muralhas e deixando cair pedregulhos e azeite a ferver sobre os invasores. No primeiro andar da torre de menagem ficava o armazém e a sala das armas: era aqui que eram guardadas as armas e os barris cheios de alimentos. No andar do meio ficava a sala de refeições. Aqui o senhor do castelo comia com a sua família e dava banquetes. As paredes eram cobertas por tapeçarias. Era frequente a presença de animais Durante as refições,como o cão que ajudava os convivas a livrarem-se da gordura das mãos... lambendo-as! O senhor e sua família tinham mais conforto; usavam grossos cobertores, colchão de plumas, cobertas de pêlos de animais e tapeçarias cobrindo as paredes para amenizar a umidade e os ventos, enquanto os residentes de menos estatus frequentemente dormiam nas torres com algumas roupas não muito grossas e tendo apenas o calor humano para se aquecer. Os empregados pessoais do senhor e da senhora tinham o privilégio de dormir próximos dos seus quartos. Embora dormissem no chão, usando uma coberta, podiam se aquecer um pouco com o calor da lareira. Mesmo durante os meses mais quentes do ano, o castelo era um lugar úmido e os seus residentes passavam a maior parte do dia ao ar livre. A maior parte do tempo usavam um tipo de coberta para se envolver e manter-se aquecido durante o trabalho. Os banhos eram tomados em barris de madeira transportáveis, então o sol podia aquecer a água e o banhista. A privacidade era garantida com uma tenda ou cobertura. O dia começava com o nascer do sol. Assim que o senhor e a senhora acordassem, seus empregados já se dirigiam a seus quartos e o varriam, esvaziavam o urinol e as lavadeiras começavam seu trabalho. Tomavam o café-da-manhã e logo após, o senhor e sua família se dirigiam à capela, para a missa da manhã. Após a missa, o senhor começava seus afazeres. Quando estava presente no castelo, era ele o administrador chefe. Seu poder era político, judicial, fiscal e também incluía a defesa de seu território. Assim como seu rei, ele poderia punir as pessoas, coletar impostos e até mesmo cunhar suas próprias moedas.Resultado de imagem para castelo medieval  desenho para colorir
 Quando suas obrigações o levava a se ausentar do castelo, o que era freqüente, um outro administrador cuidava de seus afazeres. A senhora do castelo era servida por suas damas de companhia e camareiras. Ela passava a maior parte do dia supervisionando seus empregados na cozinha e na costura de roupas. Ela também era responsável pela educação dos pajens que iam ao castelo, com a idade de sete anos, para aprender religião, música, dança, caçar, ler e escrever, antes de iniciarem seus aprendizados na cavalaria. Os castelos não ofereciam conforto a seus moradores. Eram frios e mal-iluminados, com piso de terra, coberto de junco ou palha para diminuir a umidade. O mobiliário rústico limitava-se geralmente a uma mesa arrumada sobre cavaletes e a um grande baú, no qual se guardava quase tudo (roupas, armas e outros objetos). Os animais (cães, cavalos) andavam livremente pelo castelo. Eram lugares barulhentos e mal-cheirosos. Os ferreiros faziam seus serviços, os soldados praticavam suas técnicas, e as crianças brincavam após o término das lições. Muitos outros trabalhavam nos arredores do castelo como os sapateiros, os fabricantes de armas, os que faziam barris e machados, por exemplo. A vida nos castelos medievais era realmente muito cansativa, por isso, eles compensavam nos feriados, quando os senhores e seu empregados aproveitavam ao máximo para poder relaxar e esquecer um pouco do estresse da vida cotidiana.













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OS ÁRABES LEVAM O XADREZ PARA A EUROPA
As origens do jogo de xadrez são incertas. Sabe-se que egípcios, chineses, japoneses, indianos, persas e gregos tinham jogos muito semelhantes ao xadrez há muitos séculos.
Segundo uma lenda indiana, um sábio encarregado da formação de um príncipe herdeiro inventou um jogo para que seu pupilo desenvolvesse as artes de governar e de fazer a guerra. Em um tabuleiro, dividido em 64 pequenos quadrados, eram colocadas 32 peças, 16 para cada jogador. Nesse jogo, chamado Shaturanga, o rei, apesar de ser a peça mais importante, nada podia fazer sem o auxílio das outras peças.
O jovem tornou-se um rei muito prudente e habilidoso. Agradecido, convocou seu antigo professor e concedeu-lhe o direito de fazer um pedido. O velho mestre pediu, então, um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta e assim sucessivamente até a 64ª. O rei, distraído, achou o pedido muito simples e autorizou seus funcionários a atenderem a solicitação do sábio.
Quando os matemáticos do reino fizeram os cálculos, chegaram a um número imenso: 18446744073709351615 grãos. Para cumprir o prometido, seria necessário entregar toda a produção do reino durante muitos anos, o que provocaria a fome e a morte da maior parte da população. O rei deu-se conta, então, de que o velho sábio utilizara o tabuleiro para testar sua prudência e sua capacidade de cálculo.
Esse jogo de estratégia foi levado da Índia à Pérsia, ao norte da África e chegou à Europa por volta do século IX com os árabes.


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Faca os exercícios da pagina 28 -Leitura complementar quadro azul-O Alcorão e a questão feminina   e 
                                                    -Olho no lance quadro verde -Simbolismo das espadas crista e islâmica.
Perguntas e respostas no caderno .

Faca os exercícios da pagina 29 
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