Mesopotâmia
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terça-feira, 10 de maio de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
6º ano - Fontes Históricas

Quando começamos a estudar história, logo nos perguntamos: “como é que posso saber se o que aconteceu no passado foi real?” Ou ainda: “Que tipo de prova o historiador oferece aos seus leitores, de modo a confirmar a veracidade daquilo que ele está expondo? Pois então, as respostas para essas perguntas necessistam de um esclarecimento sobre aquilo que se denomina “fonteshistóricas”.
Para que se entenda bem o que são as fontes históricas, é necessário que se saiba que a palavra “fonte” aqui é entendida no sentido de “documento”, ou seja, algo em que está registrado o testemunho de algum evento que ocorreu no passado. Nesse sentido, as fontes ou documentos históricos constituem tudo o que ser humano produziu desde os seu primórdios. Tais fontes podem ser desde artefatos arqueológicos até dispositivos eletrônicos feitos no século XX, como os primeiros computadores ou microchips.
Há, é claro, uma diferença de complexidade entre as fontes. Por exemplo: as túnicas que os romanos usavam na época do império são fontes históricas menos complexas que o poema “Eneida”, de Virgílio, que narra toda a história da civilização romana. Entretanto, a história do vestuário, bem como a história literária, são igualmente importantes para se compreender bem um dado período histórico, haja vista que cada uma delas se debruça sobre um objeto específico.
Os pedaços de cerâmicas, as pedras lascadas e polidas, as urnas funerárias com ossos humanos, as pinturas rupestres e toda a gama de achados arqueológicos são também fontes históricas, pois dizem respeito aos ancestrais do homem contemporâneo. O que diferencia os registros do homem pré-histórico dos registros dos outros animais é a produção de sistemas simbólicos. Nenhum outro animal, além do homem, desenvolveu artefatos como machadinhas feitas de ossos ou de pedra, tampouco desenhou nas paredes das cavernas cenas com forte carga simbólica.
Há, inclusive, estudos especiais sobre determinados tipos de fontes históricas, como anumismática. O estudo denominado numismática tem por objetivo a análise, sob o ponto de vista histórico, das moedas. “Numisma”, em grego, significa “moeda”. Por meio dos vários tipos de moedas que já foram cunhadas ao longo da história, desde a primeira delas, feita pelo rei persa Dario I (chamada dárico), até as atuais, as moedas testemunham situações políticas, econômicas e culturais.
Outro exemplo de fontes históricas bem instigantes são os monumentos, que são, também, marcos de memória. Vejamos um exemplo: as pirâmides do Egito, localizadas no Vale de Gizé, próximo à atual cidade de Cairo. Elas testemunham o vigor civilizacional da época dos faraós, que as construíram para que funcionassem como mausoléus para guardar os corpos e a riqueza. Contudo, dada a sua perenidade, as pirâmides também compuseram o cenário de muitos outros acontecimentos históricos relevantes, como a batalha que as tropas de Napoleão Bonaparte travou contra os mamelucos no Egito. As Pirâmides, milênios após sua construção, estavam lá, como marcos de memória de muitas glórias passadas.
Nesse sentido, as fontes históricas são variadas e muito amplas. Cada tipo de fonte exige do historiador uma habilidade e uma especialidade diferentes. Ao historiador compete interpretar bem tais fontes e extrair delas aquilo que sustentará a sua argumentação. A diferença da “prova”, em história, para a “prova”, no âmbito de outras ciências, diz respeito ao modo como o historiador maneja as fontes na narrativa que ele constrói.


terça-feira, 1 de março de 2016
6º ano- Mesopotâmia I Parte
História
Mesopotâmia, que em grego quer dizer ‘terra entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio, atualmente esta histórica região constitui o território do Iraque.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015
7º ano-Absolutismo
Absolutismo
Absolutismo é o nome dado ao sistema político e
administrativo que predominou nos países da Europa na época do denominado
"Antigo Regime" (correspondente ao período entre os séculos XVI e
XVIII)
Luís XIV da França,
o "Rei Sol"
Este sistema é originário das mudanças ocorridas no
continente ao final da Idade Média, onde na maioria das regiões da Europa
acontece o fenômeno da centralização política nas mãos do rei, auxiliado pela
classe burguesa. Os comerciantes e financistas visavam vantagens econômicas, como
por exemplo o fim de diversos impostos e taxas existentes em regiões de um
mesmo país em mãos de líderes regionais diferentes. Por outro lado, o monarca
naturalmente buscava um sistema de governo onde pudesse exercer o máximo de seu
poder, sem interferência da igreja nem dos senhores locais.
Deste modo, surge o absolutismo, onde o rei exerce o poder de
forma indiscriminada, com mínima interferência de outros setores da sociedade,
e a classe burguesa apoiadora do monarca poderá prosperar com a unificação do
poder nas mãos de um indivíduo em que confiam e que os auxilia a manter um
comércio de proporções nacionais (em certos casos, até internacionais). Além
disso, os negociantes financiariam os diversos projetos do monarca, e em troca,
conseguiriam participações substanciais nos negócios do Estado.
Com o absolutismo o rei concentrava todos os poderes, criando
leis sem aprovação da sociedade, além de impostos e demais tributos de acordo
com a situação ou um novo projeto ou guerra que surgisse. Além disso, o monarca
interferia em assuntos religiosos, em alguns casos controlando o clero de seu
país.
A nobreza que acompanhava o monarca era uma classe
exclusivamente parasitária, geralmente vivendo na corte do rei, e não tendo
ocupação definida, a não ser o apoio irrestrito ao rei e o controle militar de
certa região a favor do monarca. Qualquer oposição oriunda das camadas mais
populares podia ser violentamente reprimida pelas forças do rei. Note-se que
absolutismo e despotismo, apesar de similares, diferem pelo fato de o
absolutismo ter uma base teórica (Jean Bodin, Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel)
e o despotismo ser uma espécie de corrupção do absolutismo, onde o monarca age
deliberadamente sem qualquer preocupação teórica, social, política ou
religiosa.
A prática econômica predominante no período absolutista era a
do mercantilismo. A característica marcante deste sistema é uma intervenção
latente do Estado nos negócios financeiros, onde predominava a ideia de que o
acúmulo de riquezas proporcionaria necessariamente um maior desenvolvimento do
Estado. Esse acúmulo de riqueza traria prestígio, poder e respeito
internacional. O sistema era marcado pela proteção alfandegária, altas taxas
para produtos estrangeiros, metalismo (acumulação de metais preciosos), pacto
colonial (onde as colônias eram fechadas ao comércio com outros países que não
a metrópole), balança comercial favorável, e a industrialização do país.
Em grande parte dos países europeus, o sistema escolhido para
substituir o Antigo Regime foi a República, com outros decidindo por manter a
monarquia, mas agora atuando sob a tutela de um parlamento eleito popularmente
e agindo sob a letra de uma Constituição.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
7º ano-Revisão : Feudalismo .
Revisão
O feudalismo é um
sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra.
Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços ocasionando uma relação
de dependência. O feudalismo predominou durante toda a Idade Média. Sistema
produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais
dos feudos. Havia durante o feudalismo uma ausência quase total de comércio. A
sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e
os servos. A Igreja nesse período assume a posição de único poder centralizado.
Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na sociedade feudal
uma vez que naquela época toda a formação moral, social e ideológica era
fortemente influenciada pelo clero.
Toda a economia feudal era
baseada na agricultura e no pastoreio (bois , porcos , cavalos , carneiros )
.Os camponeses cultivavam a terra e criava o gado recebia o nome de Senhorio .O feudo (terra)
Produzia quase tudo oque os camponeses precisavam pra viver.A moeda era cunhada
no próprio feudo, não existia comercio .
A sociedade era dividida da
seguinte maneira :
.Clero= Era formado pelos cardeais, papa, monges , padres. A maior parte das terras pertencia a Igreja .
.A nobreza =Era composta por duques, marqueses, condes, viscondes e barões.
A nobreza era a classe que dirigia a sociedade. Era também a classe mais rica.
A Nobreza se ocupava da caça, torneios era ociosa.
.Os trabalhadores= Parte dos trabalhadores rurais era formada pelos
servos da gleba (terra)O servo não era escravo mas estava preso a terra .
O
fim do sistema feudal deveu-se a diversos motivos econômicos, sociais,
políticos e religiosos. Dentre eles podemos destacar a fome ocasionada pela
estagnação das técnicas agrícolas aliada ao crescimento excessivo da população;
a peste que assolou a Europa dizimando um terço da população já bastante
debilitada pela fome; o esgotamento das reservas minerais que abalou a produção
de moedas afetando inevitavelmente as operações bancárias e o comércio; a
ascensão da burguesia e a crise religiosa ocasionada pela necessidade de uma
nova filosofia religiosa e novas necessidades espirituais.
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