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sábado, 20 de junho de 2020
domingo, 1 de setembro de 2019
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Como funciona o sistema politico no brasil
Participar do processo político e poder eleger seus
representantes é um direito de todo cidadão brasileiro. No entanto, a grande
maioria da população vota em seus candidatos sem a mínima noção de como
funciona o sistema político em questão. Como sabemos, o Brasil é uma república
federativa presidencialista. República, porque o Chefe de Estado é eletivo e
temporário; federativa, pois os Estados são dotados de autonomia política;
presidencialista, porque ambas as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado
são exercidas pelo presidente.
O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos
distintos. A teoria dos três poderes foi desenvolvida por Charles de
Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” (1748). Baseado na afirmação de
que “só o poder freia o poder”, o mesmo afirmava que para não haver abusos, era
necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo,
Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo
presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal
(STF).
O parlamento brasileiro é bicameral, ou
seja, é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer
projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado,
pelo Senado. O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu
cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e
aprovados pelo Senado.
Os impostos são quantias recolhidas obrigatoriamente pelo
governo de toda a população. Para facilitar tal recolhimento existe uma base de
cálculo e um fato gerador para que os impostos consigam suprir os gastos
gerados pelo Estado. A priori, tais impostos deveriam ser encaminhados para o
bem público, ou seja, para suprir as necessidades da população melhorando os
hospitais públicos, os medicamentos gratuitos, a infra-estrutura das estradas,
os reforços na segurança, as instituições de ensino e vários outros segmentos
de caráter público.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Vikings
Eram chamados Vikings os povos que ocupavam a Península da
Escandinávia, mais precisamente o extremo norte da Europa, durante a
Antiguidade e a Era Medieval. Os franceses costumavam denominá-los de
normandos, durante a Idade Média. O termo provinha do normando ‘vik’,
significando ‘homens do norte’. Eles formavam grupos marítimos na região
escandinava, além de atuarem como comerciantes, guerreiros e piratas. Entre
fins do século VIII e do século XI eles saquearam, ocuparam e colonizaram o
litoral da Escandinávia, da Europa e das Ilhas Britânicas. O auge da ação
destes povos é conhecido como Era Viking. Eles vinham da Noruega, da Suécia e
da Dinamarca, e iniciaram o processo de colonização no Nordeste do Mar Báltico,
nos séculos VI e VII. Depois passaram a trafegar pelos rios da Rússia,
edificando fortificações ao longo do trajeto, com o objetivo de se defenderem
de prováveis adversários.
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Os Vikings conquistaram, além do Mar Báltico e da Rússia, a
Normandia – área histórica localizada no noroeste da França e colonizada pelos
normandos -, e a Inglaterra, além de atingirem o litoral de países como
Portugal, Espanha, Itália, a Sicília e porções da Palestina. Parece que eles
também chegaram primeiro na América, antes mesmo de Cristóvão Colombo, mas
foram derrotados na tentativa de ocupar o sudeste do Canadá. Eles seguiam
obtendo terras com suas lanças - como a divindade que cultuavam, Odin -, machados
e capacetes que, na verdade, eram desprovidos de chifres.
Seus barcos eram famosos, conhecidos como drakkars, ‘dragão’,
por apresentarem na proa a cabeça de um animal semelhante a um dragão. Eles
eram extremamente velozes, o que lhes permitia pegar de surpresa os territórios
por eles atacados, e também simplificavam tudo quando era preciso fugir. Eles
não se disseminaram igualmente pelas terras ocupadas. Cada povo se fixou em
regiões distintas.
Dinamarqueses foram para o sul, na direção da França e de
trechos da Inglaterra; os suecos se dirigiram para o leste, invadindo a Rússia,
e desceram os rios do Sul, rumo ao Mar Negro, à Constantinopla e ao Império
Bizantino; e os noruegueses seguiram para noroeste e oeste, ocupando a Irlanda
e a Escócia, fundando povoados nas terras aonde chegavam – como a Islândia, a
Groenlândia, entre outros, com exceção das Ilhas Britânicas.
Embora tenham firmado vários acordos comerciais na Europa,
também levaram terror e caos ao continente, levando os europeus a edificar castelos
e fortalezas, bem como a tornar os portos mais seguros, mas nada detinha a onda
viking nesta época. Durante o Feudalismo, os povos se reuniram nos feudos, sob
a proteção dos senhores feudais, para melhor se defenderem dos invasores, o que
provocou o fenômeno conhecido como descentralização política.
A economia viking fundamentava-se principalmente na pesca e
no intercâmbio comercial marítimo, muito comum no norte da Europa. Estes
guerreiros produziam armas e navios de guerra. Pagãos, só se converteram ao
Cristianismo em meados do ano 1000, influenciados pelos europeus. Eles eram
politeístas e se devotavam especialmente ao culto do deus Odin, representante
das forças naturais. Os nórdicos também cultuavam as famosas valkirias,
mulheres guerreiras que guerreavam montadas em seus cavalos, ao lado de Odin;
sua principal função era guiar os bravos soldados mortos ao céu dos vikings, a
valhalla.
A partir do século XI os vikings deixam de atacar, em parte
pela inspiração cristã, e de outro lado pelo fortalecimento dos reinos da
Noruega, Dinamarca e Suécia, no lugar de povos vikings. Novos valores cristãos
tomaram o lugar dos códigos pagãos dos antigos guerreiros. Suas nações foram
subjugadas pelas tradições culturais com as quais entraram em contato. Assim, o
estilo viking entrou em declínio, e eles deixaram de ser invasores nórdicos
para se identificarem com as terras por eles ocupadas.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
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